01 setembro 2006

Roubando a cena

Eu bem que poderia buscar um trecho de Pessoa na voz do Caieiro pra falar da paz e inquietude de ler um texto teu. Ou roubar um verso de algum poeta jovem e louco que traduzisse em melodia o quadro que me salta aos olhos, de paisagem bucólica e rebanhos levados pelo vento. Não seria Lobão o nosso guardador de rebanhos afinal? Curiosa a mágica das palavras: Veio o vento e te levou...
Não vou roubar nenhum poeta desta vez. Relembro um verso original, se quiser te empresto pro teu momento de escuridão:
Não há espelhos no tempo que distorçam minha verdade.

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