Tenho sonhado acordada com as asas da borboleta.
Não é bem sonhar mas pular vertiginosamente do para-peito a espera de que elas se soltem e me mantenham suspensa no ar.
Ele me disse que posso voar.
Cega, bebo sua voz, acredito.
Outra moldura, também árida e incerta, me abriga em mutação.
Que venha a verdade. Solidão? Eu nego.
27 julho 2006
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2 comentários:
Sempre que vc reaparece, eu lembro pq sinto tanta saudade...Vc me captura no ar, sem deter meus vôos...
Linda!
Voltou em grandissíssimo estilo.Aproveito e recomendo.
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