27 julho 2006

Estou chegando

Chego a sentir saudades da solidão quando tudo era sonho e a poesia importava mais.
Hoje a realidade são noites de enlace absurdo, universo paralelo de uma prosa que eu não sabia escrever, mas sei cantar, gemer e sussurrar.
Adeus ao lirismo boêmio.
Dentro do meu casulo, transformo nicotina em asas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Márcia, acho que o amor verdadeiro é assim, é como um bom livro ou um belo poema que vem nos balançar todos, nos mostrar as coisas que ignoramos e que achavamos que sabiamos, que aniquila até os alicerces aquela falsa sensação de paz para construir outra mais concreta, também destinada a ser destruída algum outro dia. Não sei se esta saudade de que fala é como a minha, mas a minha ao menso é a luta entre o amor a si e o verdadeiro amor ao outro.