29 março 2007

Bilhetinho de geladeira

Não é querendo estar na contramão das desilusões, mas estava em casa, aferindo a precisão do relógio e nem a voz no telefone tinha o mesmo efeito que vasculhar as palavras à espera de uma surpresa.

(Repetindo baixinho com um leve sorriso)
- Não leio entrelinhas, dissolvo-me no contexto...

Voltando à inconsistência da desilusão, há sim o lugar comum das mentes ocupadas em sempre fazer menos, matar o tempo, subsistir alheias ao sonho e a troca de saberes. Vidas sem gosto, no sentido literal mesmo. Insossas, sem sabor. Lamentável, concordo, mas não contagiante. (Lembrei do Zeca Baleiro cantando a Criatividade de Deus. Ora, veja!)

(Agora, um sorriso largo, daqueles de fazer covinhas.)

Não quero falar de ter que ter esperança. Escreve. É só o que peço. Depois eu sussurro no teu ouvido a minha tradução.

3 comentários:

Anônimo disse...

faz tempo que não te visitava, faz tempo que não me visita, bom saber que continua firme...

Elenita Rodrigues disse...

http://acasosafortunados.blogspot.com/

Mudei =)
Altera aí...

Beijão.

Elenita Rodrigues disse...

Marcinha, vc parou de escrever? =(